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Fangirl - Rainbow Rowell

Depois de ler Eleanor & Park, segundo livro da autora americana Rainbow Rowell, fiquei muito ansiosa para ler Fangirl. Já tinha lido resenhas, citações e claro, me apaixonei pela capa super fofa. Pra quem também curtiu a capa, dá pra ver outros trabalhos no Tumblr da artista, a Noelle Stevenson.


Cath e Wren são irmã gêmeas que sempre foram muito próximas e faziam tudo juntos. Cath é a mais tímida, uma bookaholic não muito sociável e Wren, a mais descolada, popular com garotos e cheia de amigas. A narrativa segue pelo ponto de vista de Cath e começa quando as irmãs entram para a mesma universidade, mas para a surpresa de Cath, Wren decide que não quer ser colega de quarto da irmã, pois as duas agora devem seguir rumos diferentes e não mais serem vistas como a gêmea uma da outra.

Cath então se vê obrigada a encarar esse novo ambiente cheio de pessoas desconhecidas com as quais ela não faz a menor questão de ter contato. Ao longo da trama descobrimos algumas coisas importantes, como o abandono da mãe das meninas quando eram crianças, que agora vivem apenas com o pai, e como isso afetou à toda família.

Uma coisa interessante sobre Cath, e muito importante para a história, é que ela escreve fanfictions. Não apenas escreve, ela é bastante famosa no mundo do fandom e tem muitos seguidores que esperam ansiosamente por novos capítulos das fanfics de Simon Snow, um fenômeno da literatura juvenil que já até gerou até uma série de filmes (durante a história é possível notar várias semelhanças propositais com Harry Potter, o que leva a crer que na realidade Simon é Harry).
Como Cath é muito introvertida, seu círculo de amizades, ou melhor dizendo interações, é bastante pequeno. Além de Wren, que a evita constantemente, Cath interage basicamente com Nick, um colega de uma de suas disciplinas com quem escreve eventualmente, Reagan, sua colega de quarto sarcástica e meio durona e Levi, amigo esbanjador de sorrisos de Reagan.

No começo pode ser um pouco difícil sentir muita simpatia por Cath já que ela tem uma certa tendência ao drama, mas conforme a história vai passando a garota amadurece e também começamos a entender melhor as dificuldades pelas quais ela passa, já que esteve a vida toda tão ligada à irmã que passa a ignorá-la.


Reagan e Levi merecem um parágrafo à parte. A garota é daquele tipo durão que não se abate com facilidade, fácil de evitar contato, mas admirável. Com o tempo ela e Cath desenvolvem uma amizade improvável e bastante divertida, já que as duas são tão absurdamente diferentes. Já Levi é um fofo, sorridente e tranquilo, dá a impressão de ser daquelas pessoas impossíveis de não gostar.

Apenas uma coisa me incomodou um pouco no livro, nos finais de capítulos sempre há um trecho de alguma fanfiction de Cath ou de algum dos livros originais de Simon Snow, e isso complica um pouco a leitura, pois em certos momentos estamos loucos para saber o que acontece em seguida e aí vem linhas e linhas de uma história completamente diferente. Por outro lado, em alguns momentos a história de Simon e Baz empolga e queremos ver mais, e então começa um novo capítulo sobre Cath.


De qualquer forma, Fangirl é um livro leve, gostoso e rápido de ler, embora não seja tão curtinho assim. Passei dois dias aficionada por ele e acabou tão rápido que deixou saudades, mas a história é bem fechada e completa. Foi a minha primeira leitura de 2016 e agora estou muito ansiosa para ler os outros títulos da autora. O mais recente é Carry On, livro que conta a história de Simon e Baz em uma mistura entre a fanfiction de Cath e a série fictícia original.

Ah, e uma dúvida que surgiu pra mim sobre o livro... Vi algumas pessoas dizendo que Simon e Baz representam Harry e Rony porque eles dividem o dormitório, fazem tudo juntos e tudo mais, mas durante a leitura pra mim eles sempre representaram Harry e Draco, pois ambos são inimigos, se detestam, um é o herói e o outro é odiado por todos os "caras bonzinhos". O que acham sobre isso? E sobre o livro, quem já leu o que achou? Ficou com vontade de ler? Deixe aí nos comentários ^^

Editora: Novo Século
ISBN: 9788552803686
Páginas: 424
Adicione! Skoob
Nota: ❤ ❤ ❤ ❤ 

52 weeks: 8ª semana - Os melhores filmes infantis que já assisti

Mais uma semana, mais um 52 weeks e....Uau! Essa semana foi difícil, com certeza o tema mais difícil de escolher até então.
Eu confesso que fiquei muito tentada a colocar várias animações aqui, mas daí eu parava e pensava "tá, mas isso não é exatamente infantil" e então partia pra outra opção, afinal não é só porque é animação que significa que o filme é para crianças, certo? Então depois disso comecei a fazer pesquisas pra me lembrar das animações que já vi e acabei com mais de dez abas de filmes que quero ver abertas. No fim resolvi colocar só o que fui lembrando, quando finalmente consegui um top 15 fiquei naquela dúvida se o filme era realmente bom ou se eu só gostava mesmo (a diferença nesse caso pode ser gritante rsrs). Enfim, deu pra sentir o drama, né? Mas vamos lá.

1. Up- Altas Aventuras (Up - 2009)

A história do velhinho rabugento que foge para seu lugar dos sonhos com sua casa presa a balões de hélio, e é "seguido" por um garotinho escoteiro que fala muito. O filme é totalmente amorzinho, com um começo triste, porém lindo, e lições maravilhosas. Você assiste aos primeiro minutos e já se apaixona, não tem como não gostar!


2. Toy Story 1, 2 e 3 (sim, eu já estou roubando haha) (Toy Story - 1995/1999/2010)

Toy Story cresceu com a gente (bem, pelo menos o Andy cresceu), ele fala de amizade, ciúme, insegurança, abandono, é divertido e cheio de referências a filmes clássicos e no fim ainda nos ajuda a lidar com o desapego. Cada filme é uma etapa da vida de Andy e de seus brinquedos, finalizando com o adeus cinematográfico que mais doeu no meu coração e que ao mesmo tempo me deixou feliz. Já fiz resenhas de Toy Story e Toy Story 2 para quem se interessar, ainda estou devendo a terceira, mas um dia sai xD


3. Como Treinar Seu Dragão (How To Train Your Dragon - 2010)

Tenho um caso de amor com esse filme. Eu demorei séculos para assistir, mas fiquei sonhando com um amigo/bicho de estimação como o Banguela, quem nunca né? Além disso, o filmes nos ensina a tentar olhar mais as coisas pela perspectiva dos outros, e que uma grande amizade pode nascer entre as criaturas mais improváveis, e deve ser respeitada.
A continuação também é muito boa e linda demais, vale totalmente a pena.


4. O Pequeno Príncipe (Le Petit Prince - 2015)

O filme baseado no livro mais amor de todos os tempos. Como poderia ficar de fora? Não poderia!
A melhor parte pra mim é que não foi uma adaptação completamente literal. O filme introduz novos personagens sem mexer a história original e como bônus é visualmente incrível, misturando stop-motion com animação digital.


5. Snoopy e Charlie Brow: Peanuts, O Filme (The Peanuts Movie - 2016)

Porque é o Snoopy e Snoopy é amor e sarcasmo, preciso dizer mais?
Ok, dá pra dizer mais. O filme é fofo, cheio de sacadinhas legais, com uma amizade linda, com uma estética ainda mais linda e deixa o seu coração feliz. Apenas assistam, ok?


6. Fievel, Um Conto Americano (An American Tail - 1986)

Esse filme é mais velho que a minha mãe gente! Tá, mentira, mas é mais velho que eu, e isso não é tão pouca coisa assim hahaha.
Fievel é um ratinho que vive na Rússia com sua família, mas sempre são ameaçados por gatos malvados. Um dia, apóes perderam sua casa, a família resolve partir para a América, onde há a promessa de uma vida livre dos tão temidos gatos não existem gatos na América, só há queijo pelo chão!, mas no caminho Fievel se separa de sua família. A partir daí ele precisa descobrir como se virar sozinho, faz novos amigos, viver na América e encontrar sua família.... é muito fofinho! *-*


7. O Gigante de Ferro (The Iron Giant - 1999)

Esse filme é maravilhoso. Com uma estética não tão agradável quantos os clássicos fofinhos que vemos para crianças, o filme tem uma mensagem muito legal sobre amizade e tolerância. Ele narra a história de Hogarth, um garoto sem muitos amigos que encontra um robô cheio de sentimentos e sem muito lugar no mundo.


8. Todos os Cães Merecem o Céu (All Dogs Go to Heaven - 1989)

Outra velharia, o filme conta a história de Charlie, um pastor alemão nada honesto e amigável que é traído por seu sócio e bem...ele morre, é... ele morre. Mas tudo bem. porque Charlie trapaceia e consegue mais uma oportunidade para voltar à Terra e, quem sabe, se tornar um cão melhor (isso me lembra muito Yu-Yu Hakusho). É um filme muito bonitinho, com uma trama adulta mas contada de forma leve, ótimo para crianças.


9. Wall.e (Wall.e - 2008)

Porque nós temos que proteger o planeta gente!
Wall.e fala de um assunto batido (que nunca é demais falar mais) de forma muito diferente e encantadora, mostrando o amor entre um robozinho de limpeza tímido lata velha que eu queria na minha casa e uma robô de alta tecnologia essa é briguenta, não mexe com ela.


10. A Família do Futuro (Meet the Robinsons - 2007)

Lewis é um órfão muito inteligente que não teve muita sorte em encontrar uma nova família. Um dia, determinado a descobrir quem é sua mãe e o porquê de ter sido abandonado, Lewis cria um scanner de memória para sua feira de ciências, nessa ocasião, ele encontra um menino que diz ter vindo do futuro para proteger o scanner que está prestes a ser roubado, e assim os dois vão para o futuro.
Dizer mais é cortar a surpresa do filme, como ele não é tão popular vou deixar assim pra quem quiser assistir. Basta dizer que o filme é divertido e muito fofinho, vale a pena assistir.


E você que chegou ao final desse post, sim, você contou certo, foram 10 filmes. Eu disse que foi difícil escolher. Eu não coloquei nenhuma animação 2D da Disney porque quero fazer um post especialmente para esse tema, embora ache que terei que fazer um melhor de 30, mas penso nisso depois haha,
Mas conta aí, já viu todos esses? Ficou com vontade de ver ou rever algum? Vou adorar saber sua lista de animações infantis favoritas.

52 weeks: 7ª semana - Eu sempre...

Mais uma semana, e é hora de falar desses hábitos bobos, mas que sempre fazemos mesmo sem perceber.

1 - Fico acordada horas na cama antes de pegar no sono

Tenho problemas com o sono (ou é ele que tem problemas comigo), sempre fica acordada muito tempos, até horas antes de dormir. Algumas vezes eu fico quietinha mas aí a imaginação e preocupações rodam na cabeça. Outras vezes eu tento meditação ou música, mas sempre lembro de algo que queria ver e acabo indo procurar na internet.
Agora estou tentando cultivar o hábito de ir pra cama sem o tablet, espero que dê certo hehe.


2 - Ouço músicas depressivas quando estou triste

Dizem alguns estudo (que eu não lembro onde vi) que ouvir músicas tristes te deixam mais alegre quando você está pra baixo. Eu nãos ei se isso é verdade, mas sempre estou meio triste coloco uma música pior que meu estado emocional e deixo sair tudo, isso acaba ajudando a melhorar as coisas na maioria das vezes. Quem sabe né.


3 - Arrumo a minha cama antes de dormir

Todo mundo que me conhece um pouquinho mais diz que eu tenho TOC, talvez num grau leve. A questão é que tenho sim algumas manias, uma delas é arrumar a minha cama antes de dormir. E arrumar do tipo, esticar os lençóis, dobrar cobertores e prender no colchão pra que não escapem durante a noite, se acordo de madrugada geralmente dou uma ajeitadinha e se não faço isso fico muito incomodada. Eu sei, é estranho.

4 - Esqueço o que ia pesquisar no Google

Acho que todo mundo faz isso, que nem abrir a geladeira sem ter a mínima ideia do que ia pegar. Mas é regra, é só abrir uma nova aba que foge completamente o que ia pesquisar....parece até magia!


5 - Assisto vídeos no Youtube na hora de comer

Em casa nunca tivemos o hábito de comer todos no mesmo horário sentados à mesa, e logo cedo peguei o costume de comer vendo TV. Hoje em dia, é sempre um episódio de série ou um vídeo legal no Youtube que me acompanha nas refeições. Não é um hábito muito saudável, mas é o que tem pra hoje hahaha. Uma dica legal pra quem também faz isso são os vídeo dos Barbixas, um grupo de humor de improviso, os vídeos são curtinhos e muito legais  =P

Deadpool - The Zuera Never Ends

No dia 11 de fevereiro finalmente estreou Deadpool, um filme muito esperado, pelo menos por mim.
Não sou a super entendida dos quadrinhos, mas conheço um pouco do personagem já há algum tempo e, após a representação porca feita em X-Men Origens: Wolverine, estava ansiosa para vê-lo de verdade nos cinemas. Que o Gambit seja bom! Por favor, que o Gambit também seja bom!


Pra quem não conhece, o filme conta a história de Wade Wilson (Ryan Reynolds), um mercenário sem muitos escrúpulos, que é diagnosticado com câncer e aceita uma proposta suspeita para participar de um experimento que poderia lhe curar e dar super poderes (alô arma X!). Wade consegue sobreviver às diversas torturas as quais é submetido e finalmente ativa seu gene mutante, que lhe confere uma regeneração acima do normal até mesmo para mutantes. Apesar de conseguir se curar, Wade fica com cara de abacate o rosto e corpo cheio de marcas e resolve ir atrás de Ajax/Francis (Ed Skrein), o homem que o torturou, para que conserte sua aparência. O vilão por sua vez rapta a namorada de Wade, Vanessa (Morena Baccarin), despertando ainda mais sua zoeira fúria.


Tudo isso já era possível saber apenas vendo os trailers. O filme é bastante previsível, principalmente para quem tem acompanhado a divulgação dele ou já conhece um pouco do personagem, é uma história de origem afinal.
Apesar de ser previsível, o filme é muito divertido. A origem de Deadpool não é muito fiel à contada nos quadrinhos (bem, pelo menos a principal), mas o personagem em si é uma das melhores adaptações que já vi. Seja pelos gestos, a violência escrachada, a incapacidade de calar a boca, seu humor incansável e a quebra da quarta parede, o Deadpool do cinema é o Deadpool dos quadrinhos, sem dúvidas! 
Ryan Reynolds está ótimo no papel do mercenário tagarela. A dedicação que ele deu ao filme e ao personagem sem dúvidas valeu a pena, é uma de suas melhores interpretações, super divertido e fiel ao personagem e é possível perceber sua interpretação mesmo debaixo da máscara. É definitivamente o papel da vida dele.


Quanto à questão da violência e palavrões, honestamente não achei o filme tão pesado assim. Tem nudez? Tem. Tem palavrão? Tem demais. Tem gente sendo visivelmente esmagada em uma parede? Tem também! Porém, o clima do filme não deixa isso ser pesado, vemos cenas que sozinhas seriam desconcertantes, seguidas de piadas e todo um clima de humor, isso alivia muito a violência. Já vi outros filmes que tem cenas menos violentas, ou que mostram menos, mas causam muito mais mal-estar por causa de toda ambientação da história (Um Crime Americano é um ótimo exemplo disso).
Mas vale ressaltar, que não é um filme de super herói, como o próprio personagem diz, então se você vai levar uma criança pra assistir saiba o que o espera, nada de falar que o filme é inapropriado depois, hein!

Enfim, Deadpool não surpreende, mas diverte muito, é bem o que eu esperava do filme, humor da zoeira é o que o define. Há piadas boas e piadas mais ou menos, mas o melhor é que o filme sabe rir de si. Piadas com o baixo orçamento, com a Fox e até com o passado obscuro de Ryan Reynolds como herói são os pontos altos pra mim, vale muito a pena ver. Lembrando que isso não é uma crítica, porque eu não tenho certificações para tal, é apenas a minha opinião sobre o filme.

E você, já assistiu? Vai assistir? Comenta aí o que achou e o que espera para o futuro do personagem nos cinemas.

Janeiro em filmes

Sei que estou um pouquinho atrasada, mas correndo ainda dá tempo! Janeiro foi um mês muito confuso e por isso assisti poucos filmes nesse mês, fevereiro está nesse pé também, mas felizmente tem várias estreias legais pra me ajudar a compensar o filme perdido. Alguns foram bem legais e marcantes, então separei os três que mais gostei pra comentar com vocês.

O primeiro da lista é Simplesmente Acontece (Love, Rosie). Sabe, não sou uma super fã de romances ou comédia românticas, mas dependendo do momento eu assisto uns cinco seguidos e me divirto muito. Estava nesse clima quando assisti o filme e me surpreendi bastante porque não esperava grande coisa dele. Quando vi o trailer pareceu pra mim que era a história de um casal de amigos e seus desencontros, e é mais ou menos isso mesmo, mas como sugere o título original do filme a história é muito mais centrada em Rosie (Lily Collins). Nós vemos os acontecimentos da perspectiva dela, e como ela lida com as dificuldades da vida de forma bastante divertida. Alex (Sam Claflin), o melhor amigo de Rosie e seu interesse amoroso, aparece mais esporadicamente e não sabemos exatamente como tem sido seus dias e mudanças, mas toda participação sua tem grande influência na vida de Rosie, é claro.
O filme tem um humor suave e é muito fofo e engraçado, sem contar a trilha sonora que é ótima (tem a versão original de Ragatanga, gente!).  Uma menção honrosa pra Ruby (Jamie Winstone), a melhor amiga de Rosie, que é especialista em frisar como a vida da protagonista é uma completa bagunça. 


Confesso, eu não assisti esse filme no cinema. Eu estava curiosa por ele, vi dando bobeira na internet em alta qualidade e legendado... assisti. Acontece né.
A Garota Dinamarquesa (The Danish Girl) era um filme que eu queria muito assistir por ter visto várias críticas dizendo bem e mal do filme e também pra ver a atuação de Eddie Redmayne hehe.
O filme conta a história de Lili (Eddie Redmayne) que nasceu como Einar Wegener, um pintor dinamarquês e que, ao lado de sua esposa Gerda (Alicia Vikander), passa por sua descoberta como mulher.
A Garota Dinamarquesa é uma cinebiografia bastante delicada que trata bem de um assunto que ainda é confuso pra muita gente. Eu gostei muito do filme, principalmente pelas atuações. Eddie e Alicia dão um show de atuação através de suas expressões, o expectador consegue sentir o conflito pelo qual estão passando só de olhar em seus rostos. Quanto ao roteiro, achei que faltou um pouco da vida antes dessa descoberta, ajudaria a mostrar a estranheza de Lili naquele corpo, pois ela fala muitas vezes que não foi algo repentino e isso não aparece muito no filme De qualquer forma o filme é muito bom, vale a pena.


O terceiro e último filme de que vou falar é Mesmo Se Nada Der Certo (Begin Again)
Sabe aquele filme que é simples mas te coloca um sorriso no rosto e você termina de assistir com as bochechas doendo e uma expressão de boba alegre? Foi assim que fiquei nesse filme.
Dan (Mark Ruffalo) é um produtor musical que descobriu muitos talentos no passado, mas que após alguns anos entra em uma fase de grande declínio. Um dia, após ser demitido de sua própria produtora ele vai à um bar e vê uma apresentação de Gretta (Keira Knightley), uma jovem britânica muito talentosa que foi à Nova York para acompanhar o namorado (Adam Levine), um cantor em ascensão, e acabou de levar um fora dele. Dan convence Gretta de que ela deve ir à sua produtora, mas o co-fundador da empresa não vê tanto talento na garota. Não derrotados, Dan e Gretta se juntam a estudantes de música e cantores de rua para gravar um álbum em diversas locações na cidade de Nova York.
O filme é bastante simples e muito gostoso de assistir. Ele mostra alguns exemplos de como a vida pode ser sacana conosco, mas que também não devemos desistir dos nossos sonhos e convicções por causa disso. E que a música melhora tudo! A química entre os protagonistas é muito legal de ver, principalmente pelo filme não ser um romance, tem locações e sequências maravilhosas e a cena dos dois passeando por Nova York com fones de ouvido é a coisa mais linda. Como bônus tem a Keira cantando quase todas as músicas da trilha sonora, com uma voz super suave e linda. 


Esses foram os três filmes que mais gostei de assistir em janeiro. Logo, logo tem mais.
Já assistiu algum deles? Conta aí o que achou.

Como eu Era Antes de Você - Jojo Moyers

Como eu disse em uma postagem anterior, o recente trailer do filme Como Eu Era Antes de Você (Me Before You), baseado no livro de mesmo título, me fez querer escrever sobre ele, pois a história ficou na minha cabeça muitos dias após terminar a leitura e foi por motivos muito bons.


Louisa Clark é uma jovem inglesa de 26 anos que não tem muitas ambições na vida. Ela mora na casa dos pais com a irmã, o sobrinho e seu avô, e junto com seu pai é uma das principais fontes de renda da casa. Ela trabalha há anos em um café, um emprego humilde mas que a deixa feliz, pois simplesmente nunca pensou em ter maiores ambições.
Um dia o café  fecha e Louisa se vê obrigada a procurar por outras opções, mas ela não possui qualificações suficientes e os empregos na pequena cidade são escassos. Surge então o que parece ser a melhor opção, um emprego temporário como cuidadora de um tetraplégico.

Will Traynor é um empresário de 35 anos que costumava ser bastante ativo, viajava muito, praticava esportes e tinha belas namoradas, nunca se envolvendo demais em um relacionamento. Um dia Will é atropelado em frente sua casa e como consequência perde quase todos seus movimentos, apenas podendo mover a cabeça e um pouco de uma das mãos, isso acaba por torná-lo uma pessoa fria e sarcástica que afasta todos que tentam se aproximar. Louisa tem então que trabalhar para WIll, o que é uma tarefa bastante difícil considerando seu temperamento.


Com o passar do tempo, Lou descobre que Will pretende tomar providências para acabar com seu sofrimento mesmo com seus pais se recusando a ajudá-lo, e por isso a contrataram com a esperança de que uma companhia diferente o fizesse desistir da ideia. Lou então toma para si a tarefa de dar um novo sentido à vida de Will.

O livro de Jojo Moyers, lançado em 2012 foi distribuído aqui no Brasil pela Editora Intrínseca e tem 320 páginas de uma história muito comovente.  A autora escreve de forma muito fluída e leve.
Uma coisa que achei muito legal no livro é que, apesar da história ser contata principalmente do ponto de vista de Lou, alguns trechos são contados também por outros personagens, como Treena, a irmã caçula de Lou, ou a mãe e o enfermeiro de Will. Isso dá uma dinâmica muito legal para a história. Só senti falta de uma parte pelo ponto de vista de Will após o acidente.

Preparem os lenços, pois Como Eu Era Antes de Você é, acima de uma história de amor, uma história de descobertas. Sensível, delicada e com temas bastante difíceis, a autora te prende do início ao fim fazendo você se identificar com os personagens, torcer por eles, sofrer com eles. Não sou muito de me emocionar com livros e filmes, mas eu chorei nesse e me dá um aperto no peito só de lembrar dele, mas também ficou uma sensação muito boa e a lembrança de que a vida deve ser vivida plenamente.


Já sinto falta dessa história linda e de seus personagens cativantes. Agora estou muito ansiosa para ver o filme e ler a continuação.  Alguém me acompanha?

Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580573299
Páginas: 320
Adicione! Skoob
Nota: ❤ ❤ ❤ ❤ 

52 weeks: 6ª semana - Os super poderes que eu gostaria de ter se fosse um super herói

Como estamos na segunda semana de fevereiro, a 6ª do ano, resolvi seguir com a minha lista.
E o tema dessa semana é "que super poderes eu gostaria de ter se fosse um super herói". Bem, vamos lá.

1 - Controlar mentes

Ia ser algo muito útil, com um simples pensamento você pode acabar com uma guerra! É claro que precisa ser bem utilizado.
Uma coisa legal também seria ler mentes, pra quem não entende ironia das outras pessoas isso ajuda muito hahaha.


2 - Ficar Invisível

Tem horas que a gente realmente quer ficar quietinho, na boa sem ninguém pra incomodar. Mas as vezes o espaço não permite, pra esses momentos a invisibilidade é perfeita! Também tem as vantagens de você poder entrar em lugares proibidos, sei lá.


3 - Voltar no tempo

Todo mundo faz uma besteira ou outra na vida. Ou às vezes as coisas apenas não saem como a gente queria. Voltar no tempo pra consertar um pequeno estrago, fazer melhor algo que você não fez direito, ter tempo extra pra um trabalho que ficou pra última hora, ou até mesmo aproveitar novamente um momento muito bom, esse seria o melhor dos poderes.


4 - Teletransporte

Imagina, acordar na sua cama, tomar café em Paris, chá da tarde em Londres, pizza na Itália... tudo isso em um dia! Oh, coisa boa. Serve pras coisas menores também, como evitar o trânsito na hora de ir pro trabalho, é sempre algo muito válido.
Pra super heróis é ótimo, "Bate na esquerda, opa! Agora tô na direita. Não, aqui em cima!"


5 - Voar

Voar é sempre útil, não é atoa que nas histórias de heróis muitos acabam carregados por seus companheiros que sabem voar (essa parte não deve ser muito boa). Fora a sensação de liberdade, o vento no rosto, deve ser maravilhoso!


Bônus: controlar o tempo

Não dava pra deixar de fora. Aquele calorão insano que não dá vontade de sair de casa, aí você vai lá e faz ficar bem fresquinho. Ou faz parar aquela chuva quando precisa mesmo sair, mas se você puder se teletransportar não vai ter esse problema haha.


Bem, esses são os poderes que eu gostaria de ter. Não sei se todos são úteis pra um super herói, mas no dia a dia ia ser uma beleza.
E você, quais super poderes gostaria de ter? Conta aí!

Bloco Unidos da Netflix

De repente, assim do nada, me deu vontade de escrever. Sei lá porque, então resolvi voltar. Na verdade, já queria isso há muito tempo, mas sempre adiava por muitos motivos.... Bem, não quero adiar mais.

O ano ainda está relativamente no começo, em pré feriado então é uma boa hora pra tentar de novo. Pensando nisso, eu decidi fazer uma pequena lista de coisas pra fazer nessa carnaval, para os não foliões hehe .

Netflix!


A opção mais fácil. É uma época perfeita pra colocar aquela série em dia, ver filmes que estão na listinha há muito tempo e até fazer maratonas, seja de séries ou de filmes com sequências. Pra quem não usa Netflix vale ir ao cinema, alugar (se na sua cidade ainda existir uma locadora) ou até mesmo procurar pela internet xD

Recomendo: White Collar, Friends, How I Met Your Mother e Downton Abbey.
Séries pra se divertir, levinhas e muito boas de ver.

Leia bons livros.


Tantos na estante e nenhum tempo pra ler. É a época perfeita pra pegar aquele livro que você sabe que não vai largar quando começar, dias e mais dias em um mundo novinho e folha.

Recomendo: Fangirl e Como eu Era Antes de Você.
O primeiro é bem levinho e fácil de ler, pra quem gosta de histórias que te deixam feliz. O segundo, porque fiquei muito empolgada com o trailer do filme que saiu esses dias, e porque o livro é ótimo também, muito emocionante.

Faça turismo.


Tudo bem que muitos lugares ficam fechados para o feriado, mas alguns não, então aproveite pra ir conhecer, e nem precisa viajar pra isso! Muitas vezes não conhecemos muitos lugares que ficam na nossa cidade natal, museus, parques, lugares históricos. É sempre bom, você aproveita e ainda pode aprender algo.

Recomendo (em Santos): passeios de escuna (tá, esse é cheio de gente), Orquidário e Museu do Café.

Aprenda algo novo.


Pode ser fazer um prato diferente se você gosta de cozinhar. Ou começar a estudar alguma língua, fazer um artesanato, um D.I.Y aleatório, jardinagem, todas essas coisas que nós queremos fazer e não temos tempo no dia a dia.

Jogue videogame.


Uma ótima atividade que pode ser feita sozinho ou em companhia. Um campeonato é uma ótima pedida! Se você não tem videogame e não gosta de jogar online (e nem dinheiro pra comprar um rsrs), emuladores são muito úteis. Um levinho de videogame que tem vérios jogos legais é o Project 64, que é um emulador do Nintendo 64.

Recomendo: Mario Kart. Dá pra jogar sozinho ou com os amigos, é divertido e você pode jogar casualmente algumas partidas ou completar todas as pistas.
Pra quem quer mais desafio, eu recomendo The Legend of Zelda - Ocarina of the Time, isso te prende pra sempre hahaha.

Coloque sua vida em dia.


Não é exatamente algo divertido pra se fazer em um feriado, mas é válido. Arrumar seu armário, dar banho no cachorro (faça isso mais que uma vez no ano, por favor! u.u), separar roupas pra doação, pintar uma parede, arrumar a pia da cozinha...essas tarefas que precisamos fazer mas vamos adiando mais e mais.

Tire um tempo pra si.


Algumas vezes precisamos de um tempinho pra parar e refletir sobre a vida, sobre o que queremos pro futuro (mesmo que seja só sobre a semana que vem). Então é uma boa época pra fazer isso, talvez meditar, ir caminhar e pensar na vida, fazer uma lista de coisas que você precisar organizar ou quer realizar, um auto spa. Alguns exercícios também fazem bem, talvez seja uma boa hora pra começar um novo bom hábito.

Essas foram algumas dicas de coisas que eu pretendo fazer nesse carnaval. Espero que aproveitem e bom feriado!